quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vestígios seus...



Está difícil não procurar vestígios seus, foi difícil cogitar a possibilidade de te bloquear ou excluir de vez da minha vida.
Por que os finais são assim tão complicados? Por que é tão difícil assim vivenciar o luto de um grande amor... Sim um grande amor não correspondido.
Olhar teus retratos, ouvir tuas histórias, há quem diga que é masoquismo, há quem diga que é uma forma de tentar estar perto, há quem entenda as loucuras de um coração apaixonado, que não quer se desapaixonar...
Talvez não tenham sido as vivências, nem temos tantas grandes histórias assim... Na verdade todas elas foram pequenas e curtas demais, rápidas demais. Mas marcaram profundamente minhas lembranças, meus sonhos, minhas expectativas, meus dias, minha vida.
Houve um tempo que suas lembranças me consumiam, mas de uns tempos pra cá você deixou de ser só lembrança e a sua proximidade voltou a ser real. Mas agora está tudo diferente, está tudo mudado, sua presença está ausente. Esta nova versão sua, não é tão enigmática e sedutora como antes, é uma versão desinteressada, fragilizada, insegura, que não quer mais jogar aquele jogo mortal, onde um sempre saía ferido, mas acabava por perdoar o agressor...
Dizem tantas coisas dessas histórias assim, com desfechos infelizes, inclusive que sofrer é uma forma de se manter apaixonado, como eu digo é difícil desapaixonar, é difícil não sentir sua ausência, é difícil o luto de um grande amor...

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